quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tempo

Já viu o tanto de significados que a palavra tempo tem?!

           Hoje, agora, ontem, daqui a dez minutos, daqui a dez anos. O fim do ano está chegando (de fato, para a maioria das lojas o Natal já chegou.) Normalmente é um momento caracterizado pela felicidade. Como se fosse o único momento de paz. Realmente é um momento de paz, mas não o único. E o Ano Novo? O instante de esperança de todos. Milhares de promessas reconstruídas, votos de alegria e muita comida, bebida e festa.
           De que adianta? Virou rotina. (Rotina: Caminho utilizado normalmente; itinerário habitual; atividades realizadas de forma mecânica). Sempre aquele jeitinho ignorante de viver. Ano Novo é festa, esperança, renovação. Um mês depois, tudo fica obscuro de novo. Reuniões de família? Agora só no dia das mães, quando tem. Se não tiver festa, ninguém lembra dos aniversários.
           Comemorar significa memorar junto, lembrar com outros. O ser humano é imperfeito, apesar de achar que não. Existem defeitos. E isso não tem problema. O problema é que deixamos de viver pouco a pouco. Deixamos de comemorar, de olhar as pequenas coisas, de sorrir, de elogiar, de chorar. Viver. Eu sei que ligar para todo mundo todos os dias não dá. Mas isso não tira a importância de se importar.
           O livro Não espere pelo epitáfio, de Mário Sergio Cortella, traz várias provocações filosóficas. De várias formas, modos e teorias. Portanto, todas elas trazem um ponto em comum: o viver. A maioria das crenças acredita que só existe uma vida. "Quero ficar rico, pra depois eu aproveitar minha vida". PRA QUE ISSO!?  Não dá pra aproveitar a vida sem dinheiro? Isso é essencial? É necessário?
           Não deixe de aproveitar. Não espere o próximo ano para ser feliz. Não espere trinta anos para ser feliz. Fazer o que gosta, é importante. Faça. Só faça. Acredite: sempre terá alguém para criticar você, sempre haverá alguém para cortar as suas pernas. É só você não deixar.


O que é o tempo pra você? O que é a vida? O que você acredita?

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